
A tensão entre Israel e o Irã voltou a crescer no início de novembro depois que oExército israelense testou um míssil que, diz, seria capaz de atingir as instalações nucleares iranianas, como a de Arak, na foto acima.
Na mesma semana, o premiê de Israel, Benjamin Netanyahu, intensificou sua campanha para convencer a cúpula militar a atacar o Irã. O presidente do país, o ganhador do Nobel da Paz Shimon Peres, disse ainda que a opção militar parece mais provável do que a diplomática para interromper o avanço do programa nuclear iraniano.
Tel Aviv acusa o regime do presidente Mahmud Ahmadinejad de ter como objetivo a construção de uma bomba atômica. Em resposta, Teerã disse que os "sionistas fazem ameaças vazias" e ameaçou uma "resposta esmagadora" no caso de um eventual ataque.
A comunidade internacional interferiu, procurando evitar uma ação militar israelense. A Rússia disse que um ataque seria um "erro muito sério" que levaria a mais conflitos e a mortes de civis. EUA e Europa também pressionam o governo israelensecontra um eventual ataque-surpresa.
Na quarta-feira desta semana, a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) vai divulgar um relatório sobre o programa nuclear do Irã. Diplomatas dizem que o documento conteria "novas evidências" sobre a existência de uma unidade dearmas nucleares no país.
Um porta-voz do governo da Alemanha disse que se o relatório mostrar que Teerã "ainda não tomou nenhuma medida de fato para cumprir com seus compromissos internacionais, o governo alemão vai pedir uma maior pressão política e diplomática para que o Irã faça isso".
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